Aquela farmácia do bairro.
Uma portinha, sem entregador. Caixa nada eletrônico.
O dono é o caixa, que é o atendente e deve ser o farmacêutico, se tiver um.
Então a moça entra e logo é atendida. Oba, uma cliente.
Ela aponta para o Always, com abas, que fica na parte baixa e escondida do balcão.
O dono, coitado, sente-se acuado.
Absorvente feminino.
As palavras quase não saem.
Quanto custa, moço?
hhwhdhsqdkghsjkf
O que, moço? Quanto custa?
2,10. Dois e dez.
Sussurro e pressa.
O moço envergonhado fica de face rosada, se apressa a guardar o absorvente numa fina sacolinha esverdeada.
Ele observa a sacolinha, enrola a embalagem e a coloca dentro de uma outra.
Entrega a moça e pergunta: quer mais uma sacolinha?!
Sussurro e pressa.
A vergonha do absorvente.
A moça pensou, acho que volto e peço uma caixa de camisinhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário